Sirvo-me de um espelho em cacos
Transfigura-se em face quebrada
o não reconhecimento de meus olhos
Dantes um festim de alegrias
E agora um cálice amargo
Passa tempo e tantas voltas de sol
E essa vida vegetativa de
fotossíntese
Sintetizada em tantas simulações de
vida em convívio social
O fingir alegria e o fingir que se
importa
É o cenário amigo para um chá da
tarde
Dota-se de tua mascara de forte
Corre e arma as ciladas de teus
planos
Vai voando e planejando como um louco
Vai achando o mundo mais simples
Mas cairá de joelhos adiante
E em breve instante terás teus pulsos
cortados
Um corte raso na garganta de tuas
esperanças
Entra na dança com o fogo e música
rápida
A vida passa como o vento
E o que te deixa no rastro são
estragos
Escolheu tua cara a tapa quando
escolheste viver
É o próximo levantar o que virá a
seguir
Renascerá como fênix
E eu ainda queimo
Como num despertar de tentativas vãs
Por: Wesley Grunge
Por: Wesley Grunge